#61 É oficial: a Amazon vai começar a entregar via drones, os chatbots não vão matar o Google, SBF caiu de vez e o Adam Neumann está de volta
AI
Artigo bem interessante que traz luz sobre um dilema em torno das ferramentas de pesquisa frente ao advento das LLMs: a questão aqui é menos sobre a tecnologia e mais sobre o produto. Todos, incluindo o Google, verdadeiramente acreditam que a inteligência artificial pode ajudar os motores de busca a compreender as perguntas e a processar melhor as informações. Isso é um fato consumado. Agora, será que o Google conseguirá reinventar as suas páginas de resultados, o seu modelo de negócio e a forma como apresenta, resume e revela a informação, mais rapidamente do que as empresas de IA conseguem transformar os seus chatbots em ferramentas mais complexas e multifacetadas?
Dez links azuis provavelmente não são o melhor formato de entrega para satisfazer uma pesquisa, mas uma caixa de texto para todos os fins também não é. Será necessário muito mais do que um chatbot para matar o Google.
LLMs e search engines são perfeitos para coisas diferentes. Não acredito que o foco deva estar em 'LLMs vs. Search Engines', acho que a resposta virá de 'LLMs + Search Engines'.
Selling agents ou software-with-a-service? Tomasz Tunguz traz uma perspectiva interessante sobre AI no contexto de B2B e software.
E se uma empresa pretendesse ganhar participação de mercado ampliando o quadro de funcionários em vendas e engenharia? Soa contra-intuitivo no cenário de AI mas, como demonstra o caso da PubMatic (empresa de adtech), o aumento da eficiência pode levar ao aumento do número de funcionários.
FTX
SBF foi condenado a 25 anos de prisão essa semana. Será suficiente pra reparar o impacto devastador sobre os usuários da FTX? Ou mesmo eficaz para demonstrar aos maus intencionados que há consequências para crimes dessa natureza? O tempo dirá.
Pouca gente sabe, mas a FTX tinha um investimento parrudo em uma das maiores empresas de AI, a Anthropic. E, agora que vendeu sua participação, isso deve ajudar no processo de devolução do capital aos credores.
Quando Michael Lewis o conheceu, Sam Bankman-Fried era o bilionário mais jovem do mundo e o Gatsby da criptografia. CEOs, celebridades e líderes de pequenos países competiram por seu tempo e dinheiro depois que ele foi catapultado, praticamente da noite para o dia, para a lista de bilionários da Forbes. Mas quem era esse cara de roupa amarrotada, cujos olhos se contorciam nas reuniões do Zoom enquanto ele jogava videogame paralelamente?
É o que esse livro tenta responder enquanto nos apresenta a mente de Bankman-Fried, cuja ascensão e queda oferecem uma educação em negociação de alta frequência, criptomoedas, filantropia, falências e sistema judiciário.
Thread interessante trazendo outras sentenças em crimes de fraude a nível de comparação com o caso da SBF e seu fundador.
Outros
Adam Neumann está de volta à arena. Sim, o cara da WeWork.
Para quem duvidava que um dia as entregas via drones seria viável, parece que vai rolar mesmo, viu?
As baterias têm uma história bem maluca. Quão maluca? Bom, a primeira bateria real foi inventada por um físico italiano em 1800, numa época em que as pessoas acreditavam que a eletricidade poderia ser gerada exclusivamente por organismos. Inspirado pelo galvanismo – uma ideia que ficou famosa pelo "Frankenstein" de Mary Shelley – Alessandro Volta empilhou alguns discos de zinco e cobre com papelão no meio, enfiou tudo em água salgada e criou um protótipo de uma tecnologia que ainda hoje sustenta grande parte de nossas vidas.
Assim, a relação entre as baterias, a vida e o mundo natural talvez sempre tenha sido estreita. Consequentemente, talvez faça sentido que exista um subsetor de tecnologia climática específico para baterias: baterias térmicas. O PitchBook divulgou recentemente um relatório sobre o espaço, que está começando a produzir algumas empresas notáveis, e pode ser uma área que atrairá mais investimentos de VCs no futuro. É uma toca de coelho bem interessante.