42 AI: a nova era dos eventos tech, a última música dos Beatles, a perspectiva de Bill Gates
AI
Sam Altman, CEO da Open AI, realizou seu evento inaugural, “OpenAI Dev Day”, apresentando os avanços em pesquisa e desenvolvimento de IA e também anunciando atualizações de recursos e planos para os seus modelos de IA.
O evento marca um ano desde que o ChatGPT “quebrou a internet” atingindo 100 milhões de usuários em 2 meses (agora são 100 milhões de usuários ativos por semana).
E Ben Thompson trouxe uma abordagem bastante interessante sobre o evento da OpenAI. Quando ele começou a Stratechery, em 2013, não havia evento maior do que os lançamentos de iPhone. Avançando uma década, a palestra tecnológica perdeu importância e, no caso da Apple, desapareceu completamente, sendo substituída por um vídeo pré-gravado de marketing.
A realidade é que a era dos smartphones acabou no que se refere a considerações estratégicas. Mas o que veio em substituição a apresentações como as de Steve Jobs? Segundo Thompson, a resposta está em Altman que, apesar da boa presença de palco, sofre de um nervosismo que só as palestras ao vivo oferecem ; o que acaba humanizando o evento.
Bill Gates confessa que adora software tanto quanto quando ele e Paul Allen iniciaram a Microsoft. Mas reconhece que em muitos aspectos, o software ainda é bastante burro.
Nesse artigo, ele demonstra otimismo ao afirmar que a maneira com que interagimos com os computadores mudará completamente nos próximos cinco anos. “Num futuro próximo, qualquer pessoa online poderá ter um assistente pessoal alimentado por inteligência artificial que vai muito além da tecnologia atual”.
Ainda sobre AI, mas não limitado ao tema, o episódio de número 400 (!!!) do Lex Fridman Podcast teve como entrevistado Elon Musk. Os dois falam sobre guerra e paz, IA, física, política, videogames e o futuro da humanidade.
Outros
Não é de se surpreender que Paul McCartney tenha se manifestado positivamente sobre o lançamento do que foi considerada a última música dos Beatles, “Now and Then”. E muito se falou sobre a Inteligência Artificial como parte da produção. O machine learning foi usado para reconhecer a voz de John Lennon e depois isolá-la de outros sons – um piano, uma televisão ao fundo e um zumbido elétrico – para torná-la utilizável em uma nova gravação. Hiperlinkar:
O lançamento rolou em meio a uma série de outras atividades relacionadas aos Beatles: uma nova série de podcasts, o documentário épico de Peter Jackson de 2021, “Get Back”, novas versões dos famosos álbuns de compilação Red e Blue e uma turnê de Paul McCartney.
O rolo compressor comercial parece implacável, então fica fácil sermos um pouco cínicos sobre o lançamento de uma “nova” música de uma banda que se separou em 1970 (com dois membros já falecidos). Certamente, “Now and Then” levanta questões sobre como os lançamentos mediados tecnologicamente se relacionam com a produção artística coletiva e o que significa ser uma banda.
Artigo interessante que explora a ideia de que, ao longo da vida, se você quiser desvendar o quebra-cabeça completo, deverá estar em uma curva de aprendizado acelerada (composta). É um conceito bem poderoso, mas também o oposto de como a maioria das pessoas vive.