#41 As bolhas na história tech, SEO como pulverizador de conteúdos inúteis, o novo branding das empresas de software
Internet Culture
Quando pensamos em bolhas em tecnologia, o que vem à mente é geralmente a bolha da internet nos seus primeiros anos, por volta do ano 2000. De muitas maneiras, uma bolha possibilitou a existência da outra, o que certamente também é uma dinâmica curiosa. O que mais me chamou a atenção é que, ao final do artigo, o autor faz paralelos com o que estamos observando atualmente com os investimentos massivos em infraestrutura de AI. Será que a história se repetirá?
Todo mundo que trabalha com internet tem familiaridade com “search engine optimization”, os métodos usados para aumentar a relevância e visibilidade de conteúdo nos algoritmos do Google. Esse artigo é super divertido e detalha um pouco dos bastidores da indústria de SEO, que é gigantesca. Uma das consequências disso é que é inegável (pelo menos anedoticamente, e para mim) que o Google tem se tornado cada vez mais poluído e menos útil. Alguns analistas defendem que ferramentas de AI como o ChatGPT são uma grande ameaça justamente por esse fator. Que as coisas vão mudar drasticamente nos próximos anos, não tenho dúvida – basta olhar o que tem sido lançado recentemente, como a Dot por exemplo.
Já tinha lido esse artigo há um tempo, mas ele surgiu na minha timeline porque estou trabalhando com um time que está criando uma nova fintech. Interessante a tendência de empresas de software se tornarem marcas de luxo/lifestyle, mas em um mundo cada vez mais saturado e competitivo vale cada estratégia para se diferenciar (e por consequência, aumentar o LTV).
Mercados
Quando Stan Druckenmiller fala, o mundo ouve. Essa semana ele esteve na Robin Hood Conference do JP Morgan e fez várias observações interessantes. Ele está muito pessimista (“bearish” no linguajar de Wall Street), principalmente dada a situação fiscal dos Estado Unidos. Muito forte a crítica dele contra a secretária do tesouro Janet Yellen também, que não se aproveitou da baixa histórica dos juros para refinanciar a dívida americana, algo que 40% dos americanos fizeram.
Falando de juros, esse paper do Banco da Inglaterra. Tem muitos detalhes, mas o gráfico abaixo que demonstra a tendência de queda dos juros reais desde 1300, é o que vale destacar:
Artigo investigativo do New York Times sobre o Bridgewater. Dado topo o hype ao redor dos seus sistemas, métodos, etc. seria bem interessante se Ray Dalio tomasse todas as decisões sozinho.